terça-feira, 24 de julho de 2012

Eu sou filha do sofrimento, e não cabe a mim a missão de amar as pessoas
Eu sou filha do sofrimento, e não cabe a mim sentir coisas boas
A vida se reinventa e eu continuo a mesma, novos ciclos, novas fases que nunca são coisas novas na verdade, começa num mês termina no outro e assim o ano vai virando com esses mesmos ciclos, tentar amar, sofrer, chorar e quando esse ciclo conclui ser feliz, pensar em não amar, viver pra mim e apenas sorrir.
Sempre penso que mudo de tempos em tempos, mas eu sou uma cópia perfeita de mim mesma.
Nada muda, nada em mim se reinventa, tudo aqui continua sempre frio, sempre escuro o que muda são as pessoas que passam pela minha vida, como disse elas PASSAM, nada permanece aqui, tudo é temporário.. como diz o ditado, pedra que muito rola não cria limo, e aqui sempre tem pedras rolando.
É sempre muito bom o reinicio dos meus ciclos, mas os finais de alguma forma sempre são dolorosos, sinto a partida de cada um dele.. Bom mesmo seria se o desapego permanecesse por aqui, se o não me importar com os outro fosse pra sempre, porque sentir alguma coisa por alguém mesmo que por pouco tempo sempre machuca.
Estou absurdamente cansada das juras de amor que nunca chegam, dos amores que passam e das palavras que não são ditas... Absurdamente cansada de esperar por qualquer coisa, tanto as que sei que acontecerão como aquelas que sei que nunca virão.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Tudo acontece dentro do meu quarto, minha vida começa aqui, meus planos e as etapas que devo seguir para construção dos meus objetivos começam a serem planejados aqui. A noite é aqui que repasso o filme do meu dia e tento fazer pequenas correções com relação as minhas atitudes e pensamentos diários.
Eu aprendi com os anos construir minha vida e os meus projetos aqui dentro, e dia a dia estou aprendendo a compartilhar meus segredos, minhas dores e minhas alegrias com ele, entendo, parece loucura, ele não fala, ele não se expressa, ele não sente, mas é o lugar mais acolhedor que conheço e a única coisa que não critica os meus pensamentos doidos e não faz com que eu me sinta uma idiota diante dos meus pensamentos.
Aqui dentro choro sozinha, e também dou risada de coisas que muitas vezes não tem tanto sentindo mas aprendi que é necessário rir e que nem todas as coisas tem sentido..
Foi aqui dentro que aprendi a amar e também a ser fria, foi aqui que tranquei meus sentimentos e foi aqui que os libertei... é uma espécie de esconderijo, um refúgio e muitas vezes eu abandonei esse lugar, mas aos poucos estou o conhecendo novamente... tem tantas lágrimas guardadas, registradas nessas paredes e tantas alegrias também...
Estou tentando aprender a me virar sozinha outra vez, aprendendo a ouvir a minha razão, aprendendo a falar comigo novamente, to aprendendo a não depender de ninguém pois já compreendi que o que eu quero e preciso as pessoas não conseguirão me ajudar. E é aqui dentro que eu vou descobrir como fazer tudo outra vez