terça-feira, 24 de julho de 2012

Eu sou filha do sofrimento, e não cabe a mim a missão de amar as pessoas
Eu sou filha do sofrimento, e não cabe a mim sentir coisas boas
A vida se reinventa e eu continuo a mesma, novos ciclos, novas fases que nunca são coisas novas na verdade, começa num mês termina no outro e assim o ano vai virando com esses mesmos ciclos, tentar amar, sofrer, chorar e quando esse ciclo conclui ser feliz, pensar em não amar, viver pra mim e apenas sorrir.
Sempre penso que mudo de tempos em tempos, mas eu sou uma cópia perfeita de mim mesma.
Nada muda, nada em mim se reinventa, tudo aqui continua sempre frio, sempre escuro o que muda são as pessoas que passam pela minha vida, como disse elas PASSAM, nada permanece aqui, tudo é temporário.. como diz o ditado, pedra que muito rola não cria limo, e aqui sempre tem pedras rolando.
É sempre muito bom o reinicio dos meus ciclos, mas os finais de alguma forma sempre são dolorosos, sinto a partida de cada um dele.. Bom mesmo seria se o desapego permanecesse por aqui, se o não me importar com os outro fosse pra sempre, porque sentir alguma coisa por alguém mesmo que por pouco tempo sempre machuca.
Estou absurdamente cansada das juras de amor que nunca chegam, dos amores que passam e das palavras que não são ditas... Absurdamente cansada de esperar por qualquer coisa, tanto as que sei que acontecerão como aquelas que sei que nunca virão.

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